É hora de decidir? 4 Dicas para tomar decisões melhores!

Published by Rogério Ribeiro on

Sabe quando você escolhe um modelo de carro? É engraçado, parece que todo mundo está comprando aquele mesmo carro. Você acorda e vê o possante no caminho do trabalho. Sai para almoçar e vê o danado perto do restaurante. Basta olhar para qualquer lugar e lá está o seu objeto de desejo, sua decisão.

Parece que o seu interesse passa a monitorar tudo que se relaciona com a decisão tomada, é algo impressionante. Quando uma decisão é tomada, acontece um compromisso com a escolha feita e automaticamente o cérebro descansa em relação às outras opções.

Lançar um novo produto, mudar o posicionamento da marca, atender um novo nicho de mercado, cortar custos, investir em equipamentos, fazer mudanças na equipe, contratar uma consultoria, investir em tecnologia. São alguns exemplos de decisões empresariais.

 É impossível falar de decisões desse tipo sem pensar em custo de oportunidade. Decidir implica abrir mão de algo possível em função de outra escolha. Se não estivermos realmente abrindo mão de algo possível, não estamos decidindo nada.

A tomada de decisão é um dos princípios econômicos que faz o nosso mercado se mover. Esse é o conceito de Trade Off: fazer uma escolha em detrimento de outra. O Trade Off está presente em nossas atividades diárias, inclusive na vida pessoal. Consumo ou lazer? Comprar hoje ou no futuro? Fazer o projeto “A” ou o projeto “B”?

Por que é tão difícil decidir? Medo de errar? Aversão à perda? O medo de errar ou de perder, move nossas ações por mais tempo do que imaginamos. Nesse sentido tentamos retardar a decisão, deixando opções em aberto. Por mais que deixar opções em aberto seja angustiante e trabalhoso. Sim! Dá trabalho manter opções em aberto! O Foco não está definido, o cérebro fica divagando em meio às possibilidades. Por esse motivo, a decisão é também libertadora.

Como tomar boas decisões? Fazer boas escolhas? A verdade é que não existe uma receita mágica para isso. Nunca teremos 100% das informações necessárias para tomar uma boa decisão. O que podemos fazer é aumentar as chances de que essas decisões sejam boas. Entre algumas coisas que podemos fazer estão: analisar o cenário, pensar em longo prazo, se munir de informações confiáveis e ter um bom sistema de comunicação.

1. Análise de cenários

Acompanhar as informações do contexto em que a decisão está inserida é fundamental. Não apenas para uma empresa, mas também para projetos e até decisões pessoais. Uma ferramenta bastante conhecida é a Matriz SWOT.

Conhecer e registrar as oportunidades e ameaças, internas e externas que podem afetar sua decisão, assim como ter consciência das forças e fraquezas da sua área ou organização. É importante imaginar as consequências das decisões e estar preparado para lidar com elas.

2. Pensamento de longo prazo

O pensamento de longo prazo ajuda a traçar objetivos de base. Sejam objetivos pessoais ou objetivos do negócio. Quais problemas precisamos resolver para que os resultados sejam alcançados? Até mesmo as relações interpessoais mudam, quando colocadas em uma perspectiva de longo prazo. Pensar em longo prazo dá trabalho, exige imaginação. Não estamos acostumados com esse exercício. Ainda mais quando estamos focados em resolver as “tretas” das batalhas diárias. Coloque em seu radar as ações e soluções que precisam ser desenvolvidas, que darão suporte aos resultados que você deseja.

3. Informações confiáveis

Ao tomar decisões é importante estar munido de informações confiáveis, anteriormente apresentamos a informação como um verdadeiro agente estressor. Informações do mercado, taxas de crescimento, desempenho em períodos anteriores e indicadores específicos do negócio irão fornecer os insumos necessários ao processo decisório. Construir uma plataforma de suporte à decisão não é algo trivial, mas é o tipo de iniciativa que cumpre o papel de dar suporte para melhoria de resultados (Arquitetura de BI).

4. Comunicação

O processo decisório não precisa ser um sofrimento solitário. Também é importante manter os canais de comunicação abertos para a colaboração e contribuição da equipe. O simples fato de captar as impressões dos colaboradores ou de pessoas próximas já é um auxílio para a tomada de decisão. Em casos mais difíceis, simplesmente busque conselhos. Mantenha contato com pessoas que possam verdadeiramente aconselhar.

“Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a cooperação de muitos conselheiros há grande êxito.” Provérbios 15:22

Conclusão

Estamos sempre tentando prever o futuro e isso, obviamente, não é possível, mas podemos tomar medidas para aumentar a probabilidade de sucesso em nossos objetivos e projetos, sejam eles pessoais ou profissionais. Portando, colete as melhores informações que você dispõe, coloque em perspectiva de longo prazo, trace cenários, peça conselhos e decida. Você só vai saber se a decisão foi boa, no decorrer do tempo.

Comentários

Você pode deixar seu comentário aqui! Isso vai nos ajudar a melhorar nossos conteúdos. Obrigado e até a próxima!


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?