Business Intelligence – BI na gestão do Fluxo de Caixa

Published by Rogério Ribeiro on

Anteriormente, fizemos um post sobre os 5 Benefícios do Business Intelligence na Contabilidade Gerencial. Falamos um pouco sobre a importância da contabilidade gerencial, as diferenças entre os tipos de informação e publico alvo. Gostaria de aproveitar o gancho e usar outro conceito contábil para ancorar o entendimento desse post sobre fluxo de caixa.

Na contabilidade temos o conceito de Ativos – que tratam dos bens e direitos de uma empresa. Para falar sobre o fluxo de caixa é necessário pontuar o que é um ativo da perspectiva financeira: Ativo Financeiro. Um ativo, na ótica financeira, deve ter a capacidade de gerar fluxos de caixa. Deve ser possível estimar os fluxos de caixa futuros projetados: vendas, custos fixos e variáveis, lucro na operação e impostos.

A capacidade em gerar fluxos de caixa é o que atrai a atenção e o interesse dos investidores. Esses fluxos futuros podem ter diferentes denominações conforme a proveniência do ativo financeiro:

  • De ações de empresas, dividendos;
  • De imóveis por venda a prazo, recebíveis;
  • De imóveis para locação, aluguéis;
  • De marcas e patentes, royalties;
  • De aplicações financeiras, juros.

Essa necessidade em projetar ou prever os fluxos de caixa nos leva a considerar hipóteses em que se reproduzam o ambiente e aspectos relativos ao valor dos ativos no tempo. A criação de cenários como: otimista, pessimista, mais provável é uma forma prudente de considerar as probabilidades de realização dos fluxos.

Com isso podemos entender que uma empresa pode ser considerada um ativo financeiro, pois gera fluxos de caixa previsíveis para o acionista ou investidor. Compondo uma organização, podemos ter unidades de negócios – divisões da empresa, que também geram fluxos de caixa e podem ser analisadas como um negócio a parte. Equipamentos utilizados na produção, podem ter fluxos analisados de forma distinta. Os ativos financeiros da empresa, de forma geral, podem ter seus fluxos projetados no tempo.

“O risco vem de você não saber o que está fazendo”. Warren Buffett

As projeções, dependendo de cada tipo de ativo, podem ter fontes de dados diferentes: previsões de recebíveis podem estar no sistema que controla as vendas a prazo; projeções de aluguéis podem estar no sistema que controla as locações de imóveis; projeções de marcas e patentes podem estar em planilhas. Cada tipo de ativo tem suas particularidades, podendo estar em bases de dados diferentes.

Partindo desses princípios, como uma Arquitetura de Business Intelligence pode ajudar a montar esses cenários de análise?

  1. A possibilidade de consolidação desses ativos em uma única ferramenta de analise;
  2. Apresentação histórica dos resultados dos fluxos de caixa, permitindo a
    geração de gráficos comparativos em linhas de tempo;
  3. Tornar o fluxo de caixa uma ferramenta gerencial capaz de analises rápidas e dinâmicas;
  4. Aumentar a cooperação entre os gestores para garantir a realização dos objetivos, por meio de acesso às informações de forma gráfica e dinâmica;
  5. Confiança no processo decisório por meio de dados consistentes e consolidados sem intervenção manual;

Logo, percebemos que essa ferramenta gerencial não esta restrita à empresa. Ela pode e dever ser utilizada para qualquer tipo de ativo financeiro que seja do interesse de um investidor. Principalmente em momentos de decisão sobre projetos de investimentos que precisam considerar a relação: Risco x Retorno, mas isso é assunto para outro post.


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